quinta-feira, 30 de setembro de 2010

De novo...


Pra variar tô estranha, nem sei porque de verdade. Não sei nem o que sinto mais.
Algumas coisas já nem fazem mais sentido, e eu simplesmente tenho vontade de largar tudo e sair correndo, de mandar meia dúzia de gente tomar no cu e correr pra casa chorando, se trancar no quarto pra tomar um toddy e jogar playstation até ficar vesga. É isso.
Eu sei, tem tanta coisa pior por aí, talvez esteja reclamando de barriga cheia, sendo ingrata e egoísta, mas isso é próprio do ser humano, e deixa eu contar: sou humana!
Sei que erro pra caramba, que tenho tido atitudes reprováveis grande parte do tempo, sei que tudo um dia iria mudar e que poderia me estabacar. E sei também que quando a gente quer que alguém fique de verdade, constrói até um castelo, ainda mais se acreditamos que é o ''príncipe do cavalo branco''... Começo a achar que sou a princesa disfarçada de bruxa. Ou seria a bruxa disfarçada de princesa?
Talvez eu use esses disfarces para não decepcionar as pessoas. Às vezes sinto que muitos esperam de mim algo que não sou, atitudes contrárias a minha vontade, e pra não decepciona-las acabo cedendo. Sei que não devo me importar com o que os outros pensam, mas não dá pra ficar indiferente quanto o que as pessoas que gosto pensam, é através disso, acredito eu, que posso ter atitudes mais ''construtivas'' - ou destrutivas - para melhorar (pelo menos é essa a intenção), quem eu costumo ser.
Hoje tive uma resposta a uma atitude que não esperava e nem queria que alguém tivesse, mas aí penso que certas coisas não podem mudar.


" Vira e mexe isso volta e, quando não volta como personagem principal, tá lá como coadjuvante, é eterna parte de mim.(...) e olho triste para a cadeira vazia na mesa da minha chefe: se eu tivesse coragem sentava lá agora e comunicava meu sumiço.Eu encho minha gaveta de doces e a cada hora ponho um na boca, eu disparo pelo meu e-mail sessenta “oi, como é que vai?” e passo o dia catando conversas pelo mundo afora. Tudo para não soltar um berro ou socar alguém.(...) Às vezes eu acho que me encher de família resolveria meu problema. Às vezes eu só queria dançar uma daquelas músicas idiotas da Jovem Pan, numa balada cheia de idiotas e parar de odiar tanto todo mundo." [Tati B.]

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