sábado, 31 de julho de 2010

E que venha agosto!



Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro- e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco.(...) Este é um ponto importante:ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir,dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros angúrios,premonições.
(...) Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos- ou precauções-úteis a todos.
(...) Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se avida não deu, ou ele partiu- sem o menor pudor, invente um.Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se , e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques-tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são.
(...) Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter demais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:.

Seelinhos!



Os primeeiros! :)
Ganhei da Kauana do blog "Sonhos e Devaneios" http://blogdakaukau.blogspot.com/
Obrigada viu?!
E vamos as regras...

- Repassar para mais 15 blogs:


Só 10, quebrando as regras. háhá

- Falar 10 coisas sobre mim:

1- Ultimamente tenho acordado mais feliz;
2- Faço faculdade de pedagogia;
3- Sou a "pofe" de 20 criaturinhas de 4 anos;
4- Adoro sorvete;
5- Tô terminando de ler A Cabana;
6- Tenho pavor de ratos;
7- Sou impaciente;
8- Viciei na música De Janeiro a Janeiro da Roberta Campos e Nando Reis;
9- Tenho 18 anos;
10- Não sei dançar.

É!


sexta-feira, 30 de julho de 2010

É realmente bom saber que a sintonia ainda existe. :)

"De longe,
Te sinto.
Te sei."

Aceitar-se.



Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, aceitar é ser feliz.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Projeções:



E amanhã, e depois? E trabalho, amor, moradia? O que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá.
Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.
A questão é toda essa: fluir. Tão difícil deixar fluir. Mas é o que precisa ser feito agora. Virar barquinho, mesmo. Relaxar e observar o caminho, a paisagem, perceber minha respiração sempre tão junta da respiração do meu pequenino. E assim vamos fluindo, juntos. Correnteza leve, por favor. Que não estamos assim muito prontos pra grandes tormentas. Tá tudo bem na verdade. É só uma questão de se encontrar. Porque às vezes eu me perco e fico me procurando, e não me acho. Mas quem sabe assim, deixando que a água vá me levando, não dá certo, né? Deus dará...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sol.

E por incrível que pareça, um dia de Sol fez com que a Lua tivesse vontade de brilhar novamente.
É isso, ninguém precisa entender.









Porque a força de dentro é maior.
Maior que todos os ventos contrários.
E nisso, sim, acredito até o fim. (C.F.A)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Desculpa. O amor é terrivelmente fiel. Porque ele ocupa coisas nossas que nem existem nos sentidos conhecidos. É como tomar água morna depois de ter engolido um filtro inteiro de água geladinha. Ninguém nem pensa nisso. Muito amor. De um jeito que era mesmo o que eu achava que existia.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Depois de você...

...os outros são os outros e só.
(Leoni/ Os outros)



Fato! Chega de tentar ocupar o espaço vazio aqui dentro só pra fingir que tá tudo bem. A situação só piora, porque nada é você. Nem o perfume, nem o abraço, muito menos o beijo... e eu me sinto podre.

Vou querer namorar? não. vou querer casar? não. vou querer pra pai dos filhos? não. Então deixa pra lá que já tô velha pra essa palhaçada. (Tati B.)

Você eu até queria... :/

domingo, 25 de julho de 2010

Tiê.



Cantei pra você meus velhos tons,
Perdi seu ouvido pro jornal.
Eu trago a dança que me inspirou o café sem açúcar e tal
Analise o fundo da xícara, a esperança é igual.
Eu confesso só me resta a vida inteira.
Só me resta vida em mi maior e lá.
(Sweet Jardim/ Tiê)

sábado, 24 de julho de 2010

É assim.

Dramática é uma palavra muito forte, porque nada em mim dói de brincadeira. Se eu tô dizendo que feriu, é provável até que eu esteja minimizando o quanto para não culpar o "culpado". Infelizmente é a minha atual realidade. Não acho que eu seja o último ser-humano da face da Terra, muita gente passa por isso, mas como disse Elis Regina - "As pessoas estão ressabiadas de dizer que gostam das outras"
E o mais cruel não é nem a capacidade das pessoas fazerem isso com as outras, mas a incapacidade de se colocarem no lugar daqueles que são criticados. Todo mundo me diz o que fazer e como agir, mas ninguém tenta se colocar no meu lugar por um segundo e tentar entender os motivos das minhas ações, a minha vida, o que me ocorre, os meus problemas (nem os reflexos das ações alheias, diga-se de passagem), e tantas outras coisas que são indiscriminadamente desprovidas de qualquer tipo de maldade, de qualquer tipo de intencionamento ou qualquer coisa que seja propositadamente negativa mesmo com quem talvez merecesse um justo sacode. E a ausência dessa maldade não faz de mim uma pessoa boa nem melhor que qualquer outra. Só faz de mim alguém que ainda pensa carinhosa e cautelosamente em qualquer pessoa que eu seja capaz de amar e perdoar.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tanto em comum.

Por que será que é tão mais fácil escrever sobre a dor do fim, as tristezas, a saudade e todas essas coisas do que sobre o amor?

Talvez porque ele seja mesmo indescritível, a gente só sente e não consegue explicar. Eu por exemplo quando vou falar dele sempre enrolo, escrevo, reescrevo e não sai nada daquilo que eu queria... Agora falar das tristezas e do resto é fácil.

Acho que é uma forma de desabafo mesmo, tu escreve tudo que sente pra tentar se livrar, esvaziar de alguma forma, porque os ouvidos das amigas também merecem um pouco de descanso né?

O que mais vejo passeando por blogs, fóruns de comunidades e tudo mais é isso, 90% de nós mulheres lamentando sobre um amor que foi embora, que acabou, não deu certo. Tentando buscar algum consolo com aquelas que passaram e estão passando pela mesma situação. O ser humano tem muito disso, de sempre buscar ficar perto de seus semelhantes, pra dividir o que tem em comum. Isso é fato.

De repente eu paro e poxa vida! Não vejo homens fazendo isso. É muito, muito raro. E penso no que eles devem achar... Será que pensam que somos todas umas loucas e dramáticas? Ou será que até sentem muito, ficam com a consciência pesada pelo menos um pouquinho e até pensam em se arrepender, mas logo passa? Afinal, eles são fortes, machões, não podem tentar entender um pouco o que se passa pela nossa cabeça e se sensibilizar - convenhamos que não é tarefa fácil, mas enfim.

Percebo também como aquilo que pensamos sentir muda a cada dia, uma hora sentimos raiva do fulano, outra ficamos tristes e bate a saudade, tem ainda aqueles dias em que pensamos, “ah, melhor assim” e nos convencemos que ta tudo bem. Tudo tão inconstante...

Só sei que não deve ser tarefa fácil ter que enfrentar isso sozinha, e agradeço sempre por ter amigos dispostos a ouvir, aconselhar e fazer rir, mãe e pai pra me dar colo, irmãos pra me distrair e todos que fazem parte do meu cotidiano, tentando melhorá-lo e ajudar como podem. De qualquer forma não é fácil, só quem cai e se machuca sabe com dói e como é difícil levantar de novo. O lado bom é que assim você vê quem ta do teu lado pra te amparar e não te deixar cair de novo, ou pra te dar a mão caso sua teimosia fale mais alto.

E a nós meninas que continuamos escrevendo e desabafando que possamos fazer isso sempre, que possamos compartilhar não só esses momentos ruins, mas todos. Principalmente quando tudo passar e nosso coração bater mais forte de novo. Porque eu continuo daqui escrevendo, (ou tentando), pra ver se assim acabo com os males e consiga abrir espaço para a alegria reviver. Tipo apertando o botãozinho que dá restart sabe? ;p

E como diria nosso querido Caio:

"Deus põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor sem nojo nem medo, e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem… Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu Sol mais luminoso.”


E que assim seja!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Adianta?

Quando é maior e melhor que amor, não termina, mesmo quando a relação se desfaz. (Martha Medeiros)


Dessa vez tô suportando tudo em silêncio, te amando quietinha, de longe.

Sem mensagens, cartas, email, ligações, nada. Tá tem o blog, mas acho que nem lê mais então ta valendo.

E sei lá, de que adianta mostrar pra todos o quanto eu te amo, o quanto nós temos que ficar juntos, e quanto combinamos se você não é capaz de se mexer e tornar isso possível? De que adianta se você não dá um passo em minha direção, só continua indo pra longe, ignorando o caminho que o seu destino aponta? De que adianta dizer que me ama e que sou a guria certa, se ao mesmo tempo insiste em dizer que tudo ta errado? De que adianta tentar te mostrar se você não quer ver? De que adianta dizer que temos que fazer o que der vontade se você sempre acaba ignorando as próprias? De que adianta sair por aí com um falso sorriso no rosto se os olhos traem, e mostram que é só disfarce? De que adianta procurar calor em outros abraços se é o seu que aquece? De que adianta ter você ao meu lado, mas tão fora de alcance? De que adianta pintar um dia de Sol e sair de casa, se lá fora vejo você por toda parte e tudo vira chuva? De que adianta dizer que “o pra sempre sempre acaba” e depois mostrar que continua sendo “Always, all ways” ?

De que adianta tudo isso afinal? Não adianta nada eu acho, mas continuo tentando.


terça-feira, 20 de julho de 2010

Cartas para Julieta.




" 'E' e 'se' são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra. mas coloque-as juntas, ladoa a lado, e elas têm o poder de assombrá-la pelo resto de sua vida.
'E se'... E se? E se?
Não sei como sua história acabou. Mas se o que você sentia na época era amor verdadeiro, então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro então, por que não o seria agora?Você só precisa ter coragem para seguir seu coração.
Não sei como é sentir amor como o de Julieta, um amor pelo qual abandonar os entes queridos, um amor pelo qual cruzar os oceanos. Mas gosto de pensar que, se um dia o sentisse, eu teria a coragem de agarrá-lo.
E se você não o fez, espero que um dia o faça.

Com todo o meu amor,
Julieta "

Assistam, é lindo. *---*
Mesmo legendado com letras brancas, como disse a Jaque. ^^'

Dia do Amigo.



Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido. Dei esse exemplo meio barra pesada de me matar....esquece, posso ligar para ver o nascer do sol no Ibirapuera às cinco da manhã.

Jaque, Juh, Fran, Kelly e Jé nem amo vocês! (L'


Estar com alguém errado...

...é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo. (Tati.B)

É isso. A cada dia procuro uma maneira diferente de agir, de pensar e o que fazer pra não lembrar. Uma nova distração por dia, digamos assim. Afinal tenho que continuar, mesmo que aos trancos e barrancos. E com essas "fugas" diárias percebi que algumas coisas são inúteis e só pioram a situação...
Você sempre dizia que não era o "príncipe do cavalo branco" e eu acreditava nisso, mas agora vejo que estava errado, você sempre foi tão melhor que os outros... Até mesmo o fim você tornou bonito, como em um filme europeu mais "cult" onde os personagens, apesar de tudo, não ficam juntos no final. E justamente por isso é tão lindo, porque evitam o amor antes que ele acabe, (se é que o verdadeiro acaba), e assim ele continua vivo dentro de cada um.
Querendo ou não eu sempre acabo falando de você.
E foi mais ou menos isso que aconteceu, preferimos evitar o amor, ao invés de vive-lo, guardar para não correr o risco de acabar com ele. Talvez tenha sido um ato meio covarde, mas sempre fomos loucos e covardes, você com a sua luta contra o amor e eu com a minha fuga. Seria tão mais fácil enfrentar... Mas aí não teria graça não é?
E eu parei pra pensar se devo insistir, afinal sempre dizem que devemos lutar pelo que queremos, mas meu amor já tá tão cansado de lutar em vão.
Eu até já estava decidida a desistir, mas a verdade é que nunca me conformei com isso, com essa história de abaixar a cabeça e deixar que tudo aconteça, que o tempo resolva. Sempre preferi arriscar, superando mais facilmente as consequências do tentar e errar do que as do "se eu tivesse feito isso talvez...". Nunca tive paciência pra esperar. Só que dessa vez tá tudo confuso, sei o que quero mas não sei o que faço, ou se faço. Acho que isso é medo, medo de mexer na ferida e fazer com que volte a doer. E o que acontece quando temos medo de algo? Simplesmente evitamos, é mais cômodo.
E você, tem medo do amor?

"E a inspiração para escrever Meu Deus! Foi para onde?"

domingo, 18 de julho de 2010

Tanta vontade de viajar para bem longe...


...Romper todos os laços sem deixar endereço.




Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui. continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. Parada pateta ridícula porra-louca solitária venenosa.
(...) Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.


sábado, 17 de julho de 2010

Tudo e nada.

E numa sexta-feira a tarde...

Andressa: "Pofe", você tem "miau"?
Eu: Não.
Andressa: Você tem vô e vó?
Eu: Também não.
Andressa: Você tem filho?
Eu: Não...
Andressa: Você tem ''namolado''?
Eu: Acho que eu tinha... é não tenho mais.
Andressa: Pooofe, você não tem naaada?! :|
Eu: Pois é, dureza né?! Não tenho mais nada. :T
Bruna: Pode ''dessá'' que eu vô arruma um "namolado"
bem bonito pra você pofe, vai ser um modelo (me abraçando). Pra mim não ''pecisa''
pq já tenho um!
Eu: Aéé Bruna! Vou esperar então ;p Agora me conta desse seu namorado aí...
ADSOPKDSOPDKPO
E assim seguiu a conversa com as criaturas de 5 anos que já pensam em namoro! SODPKS
Talvez esse "nada" seja você que antes era tudo. Ou quase tudo...
Sim, eu lembro de tudo que eu tenho, mas sabe a tal recaída? ;~
Chega. Tá tudo aqui.

"E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar." (Tati B.)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

E eu morro, ainda que não ligue a mínima...

...E eu não tô nem aí, ainda que pense o tempo todo em não estar nem aí. (Tati B.)

Acho que a dor, que eu pensei que duraria uma vida, me enganou e agora aos poucos vai saindo de cena. Aos poucos mesmo. To conseguindo andar pra frente, não tenho porque voltar. É melhor pensar assim. Mesmo que ultimamente o melhor tenha sido não pensar, fugir, não lamentar, não culpar... Tá sendo dose viu, mas me parece a única saída.

Pelo menos meu coração saiu da UTI (dramático isso não?!). E por incrível que pareça trabalhar tem ajudado na “recuperação”, o que era meu carma nas férias hoje me ajuda.

Tenho que dizer que não choro já tem dois dias INTEIRINHOS, orgulho né? Talvez o poço tenha secado...

Ando ocupando bastante minha cabeça, tô até sorrindo para as pessoas. Ontem vi que além de não custar nada o meu sorriso pode ser o único no dia de uma pessoa, sei lá, acho que to conseguindo pensar mais no próximo, realmente perder deixa as pessoas mais humildes.

E afinal de contas eu tenho família, tenho amigos, três cachorras, uma pilha de livros, 20 aluninhos, um blog, trabalho, estudo, não passo fome, sede, frio ou qualquer tipo de necessidade. Então não preciso ficar fazendo drama, aquilo que não tenho posso conseguir com meu esforço, não tenho nada que me impeça de tentar. Só que infelizmente, ou felizmente, por você eu desisti de lutar!

O que tiver que ser será e sem desespero, tudo chega na hora certa.


"Tay parece frio isso, mas eh verdade, agora eh hora de ver, pensar e se focar em outras coisas... Você nao vai morrer de amor! Alem de q, assim como você ele tbm ta la "sofrendo" se td o q ele diz eh verdade, e se o amor for verdadeiro o destino trata de aproximar vocês... Pode apostar!

Deixa as coisas acontecerem... se permita, saia, conheça gnt nova... ( nao to dizendo sair ficando com gnt nova) mas conheça pessoas, faça novas amizades, se divirta, procure sempre estar com algum amigo...

Tu eh uma pessoa moh alegre Tay, moh divertida... com certeza tem mta gnt q nao recusará sua oferta de uma volta, um passeio... Desde q nao seja pra ir comer neh pq você só da prejuizo pra quem sai com você!"

Kim, você é um ótimo conselheiro! DSPOKDSAKDSPOKDS :)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tua ausência causando silêncio em todo lugar...


Metade de mim,
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só...
(O Teatro Mágico/O anjo mais velho)



E assim mais um dia passou e você não veio dizer que era tudo brincadeira ou que se arrependeu da escolha. Mais um dia passou e você não voltou. E isso dói. E se junta com as melhores lembranças de nós, com cada EU TE AMO dito, com o último. Com cada plano, com cada tudo, tudo ao seu lado.

E aí eu afundo meu rosto no travesseiro e sofro essa dor sozinha, soluço sozinha. O mundo não para pra compartilhá-la comigo, pra ter pena de mim, pra fazer uma campanha de “Volta fulano”. Não, não para. Porque não dói em mais ninguém, só em mim.

E eu pergunto: Por que Deus? Hein? Por quê? Por que é difícil desse jeito? Por que eu tenho que deixar de gostar de alguém sem motivo? Por que com tudo isso, com a escolha feita e desistindo da gente ele ainda diz que me ama? Se eu conseguisse pensar em pelo menos uma razão ruim pra deixar de gostar... Será que além de neurótica fiquei cega?! Mas é que não tem! Não tem um “eu te traí”, pra que eu fique com raiva, um “não gosto mais de você”, pra que eu perca minhas esperanças e desista de nós, talvez um “eu vou embora”, pra distância ajudar... Nada disso.

Como deixar de gostar de alguém que liga no outro dia mesmo dizendo que não ligaria, ou então que liga só pra dizer que me ama, ou pra dizer que ta com saudade e que a Lua ta bonita... Que me dá rosas. Que sempre agüentou firme minhas birras, meu ciúme, minha chatice, meu cansaço. Que sempre me animou e fez coisas boas pensando em mim. Como? Não dá!

E você ainda vem dizer que um dia essa nuvem negra, que você mesmo colocou, vai sair da frente do meu Sol e tudo vai ficar bem, mas acontece que só quem colocou é que pode tirar.

Nem quero fingir que estou bem e correr o risco de você ver e aí achar que então tá beleza, que bom que ela tá bem e assim desistir de uma vez por todas da gente.

É tão fácil falar que vai passar... Mas o duro é essa espera, é o enquanto não passa. E mesmo que passe não vai acabar, vai apenas ficar guardado como uma carta velha que toda vez que lemos bate saudade e nos faz querer reviver tudo de novo.

E eu só consigo sentir nojo dos outros caras, porque nenhum deles se quer se parece contigo, são uns babacas. E eu sinto raiva de mim por isso. Já não bastasse a culpa que pela primeira vez na vida não tento pôr em ninguém, a não ser em mim.

Será que se eu não tivesse, na espera de acalmar meu coração depois do susto com o barulho do celular despertando, dormido de novo e te ligado mais cedo, você viria e tudo estaria bem? E se eu não tivesse sido chata e orgulhosa contigo mais uma vez, será que você então não ficaria de saco cheio e tudo estaria bem? E se eu não tivesse insistido e esperasse sua raiva passar pra então conversar, nós nos acertaríamos?

A verdade é que me desacostumei a ser sozinha, e foi você quem me ensinou a ser assim , a não ser egoísta, a sempre compartilhar tudo com os outros, principalmente minhas alegrias, e agora porque não minhas tristezas? Não posso compartilhar com você, você não vai me ligar pra me fazer rir e deixar tudo bem... Uma das tantas coisas que você me ensinou. E aí me pergunto, será que também te ensinei algo bom? Algo que realmente tenha valido a pena? É, quem sabe. E isso agora me faz sorrir, porque talvez algo te faça lembrar de mim de vez em quando.

Eu não vou te esquecer, isso é fato. Vou sempre estar ao seu lado, mesmo longe. Vou sempre torcer por você e comemorar contigo cada coisa boa que acontecer em sua vida, mesmo que você não me veja, ou nem saiba. Eu prometo que vou. Mesmo que se passem anos, eu vou estar aqui, talvez o sentimento também, mesmo que isso pareça meio dramático e eu esteja usando as tais palavras grandiloquentes, eu vou estar. E se você quiser me convidar pra uma noite embaixo da nossa árvore daqui 10 anos, eu estarei lá. Te prometo.

E meus olhos já estão cheios de novo, e com isso descobri que as lagrimas não acabam, não secam, não param. Se eu chorar mais, acho que acontece outra enchente lá no Nordeste! Engraçadona --' . E o pior de tudo: não adianta nada!

Como se por algum milagre meu desespero fosse te trazer de volta... Sei que não, e sabendo disso a dor vem de novo ignorando todo resto a minha volta. Ignorando o Matheus que quer saber que letra desenhou, os outros pequenos que dormem, ou aquele ali deitado quietinho me olhando. Ignora o mundo lá fora, que ainda não parou por minha causa.

E tudo fica quieto, e eu também. Fico imóvel porque parece que se eu me mexer vai doer mais ainda. Nem tenho mais coragem pra aguentar.

Parece que não vai passar, não até eu querer que passe. E eu quero!

terça-feira, 13 de julho de 2010


(...)Salvemos nossa alma da ruína, desse excesso de gestos comedidos, do medo, da solidão. Porque fugir é instintivo, e é biologicamente tão mais fácil e provável. Ficar é escolha.Que haja amor e menos covardia nas nossas escolhas... Senhor, escutai as nossas preces. Amém.'



domingo, 11 de julho de 2010

E a Tati sempre diz tudo...

Amar dói tanto que você volta a lembrar que existe algo maior, você se lembra de Deus, você se lembra de vida após a morte. Amar dói tanto que você fica humilde e olha de verdade para o mundo, mas ao mesmo tempo fica gigante e sente a dor da humanidade inteira. Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria.
Você apela pra todo e qualquer santo, pra cartomante, pra ex-namorado, pra tarólogo, astrólogo, psicólogo, numerólogo, amigo e apela até pra inimigo. Qualquer um, pelo amor de Deus, tire essa dor de mim.
Não adianta, não vou dormir mais. Mas vou fazer o que então? Minha cama me lembra você, minha cachorra me lembra você, beber água me lembra você, viver me lembra você.
Vou me levantar agora e ir para onde? Tomar banho? Tomar café? Não tenho nenhuma vontade de existência, seja de vaidade ou gula. Só quero ficar deitada, mas ficar deitada também dói. O mundo não tem posição confortável pra mim, aonde vou, essa merda de dor horrível vai junto.
Chorar não adianta, eu seco de tanto chorar e não passa. Ver TV, falar ao telefone, dançar, gritar, escrever, abraçar minha mãe, tomar suco de manga… nada adianta.
Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar.É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim. Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto. Eu me agarro à beiradinha do meu amor, eu imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim, eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe, pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista. (...)Eu abro o guarda-roupas e choro porque eu não quero ficar bonita, eu não quero dar a volta por cima, eu não quero ficar bem pra você ver que eu estou bem e quem sabe ter saudades. Choro porque acho ridículo os jogos da vida, qualquer coisa é ridícula perto desse amor que é tão simples e óbvio. Quando finalmente eu consigo me arrumar em meio a esse rio de lágrimas, eu choro porque o caminhão do gás passou e aquela musiquinha idiota, mais algumas crianças berrando na quadra lá embaixo e mais dois passarinhos cantando na minha janela, me lembram que a rotina, a alegria e a pureza ainda existem, apesar de você não estar mais aqui. Nada, nada aconteceu para o mundo. E eu me sinto minúscula e sozinha por não ter a cumplicidade da vida lá fora, por não ter um minuto de silêncio pela nossa morte, por ter que sentir tudo isso sozinha, entre escovas de dentes, xixis e roupas dobradas e cheirosas. Odeio a ordem de tudo, odeio a funcionalidade de tudo, odeio que a TV ligue, que o telefone toque, que meu estômago peça comida, que japonesas riam fora de hora, que meu carro corra, que a bola quique duas vezes antes e, principalmente, que você, não muito longe daqui, sorria. (...) Está tudo lá, mas você, mais uma vez, não está aqui. Vou para o banheiro e choro, que novidade? Mas dessa vez porque me olho no espelho, e isso também me lembra você. Eu era sua, a sua menina, a sua criança, a sua mulher, a sua escritora predileta, a sua parceira de dar risada... (...)Eu era a mulher que encaixava a cabeça nas suas costas e sabia que tinha nascido a partir de você, eu era a mulher que esperava sofridamente você voltar mas nunca deixou de te amar mesmo quando você ia. Todo mundo me fala que eu preciso ser minha, inclusive pra ser sua, mas eu não deixo de olhar para o espelho e ver uma metade de gente, uma metade de sonho, de sexo, de alegria e de futuro. Que se foda a auto-ajuda, que se fodam os livros com homens carecas, que se foda o terceiro olho (do cu?) e que se foda a psicologia: eu sou mesmo metade sem você e que se foda! Se antes de você aparecer eu já te amava, eu já te esperava, eu já sabia que você existia, como eu posso não te amar agora que você tem forma, sorriso, coração e nome?

sábado, 10 de julho de 2010



A vida voa na sua cara, esbarra no seu rosto, suja sua vaidade, corrompe suas certezas e você não pode fazer nada. A não ser lavar o rosto e começar tudo de novo.

Só porque eu achava que tudo ia bem... :/

quarta-feira, 7 de julho de 2010

É o que importa.

A garganta dói, minhas pernas também. A cabeça parece que vai explodir, mas o
coração... Ah, esse tá tranquilo! ;)

segunda-feira, 5 de julho de 2010


"Porque já não temos mais idade para,
dramaticamente, usarmos palavras
grandiloquentes como "sempre" ou "nunca".
Ninguém sabe como, mas aos poucos
fomos aprendendo sobre a continuidade
da vida, das pessoas e das coisas. Já não
tentamos o suicídio nem cometemos
gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não.
Contidamente continuamos. E substituímos
expressões fatais como "não resistirei" por
outras mais mansas, como "sei que vai passar".
Esse é o nosso jeito de continuar, o mais
eficiente e também o mais cômodo, porque
não implica em decisões, apenas em paciência. "



sábado, 3 de julho de 2010



Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. (...) quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Caio F.


"Força e fé, repete comigo: dai-me força e dai-me fé, dai-me luz!".

Olha aí!

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