quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Não sei lidar com a responsabilidade da felicidade.

É tão cansativo ser eu mesma com todos os meus medos e neuroses, e quero que ele sinta o fardo do meu peso. 
Eu lembro daquele conto da Clarice em que a garotinha ruiva guardava os contos para ler depois, porque queria prolongar o mistério da felicidade. Pois eu quero mais é botar fogo em todos os contos de felicidade que a vida escreve para mim, porque por alguma razão maluca a felicidade me escraviza, me paralisa, me faz ficar triste. Eu olho para você e tenho tanta, mas tanta alegria em saber que você existe, que sinto ódio.  Ódio de eu não mais esperar por você. O sentido da minha vida era encontrar você. O motivo para eu seguir adiante nos corredores escuros e bater em portas obscuras, era a sua busca. Agora que você está sentado numa sala clara e óbvia, não preciso mais me enfiar em buracos. Mas os buracos eram a única trilha que eu conhecia. Você me soltou na atmosfera e eu estou voando. E eu sinto saudades do buraco, da espera, da angústia. Eu sinto falta de olhar triste para o espelho e me sentir metade. Agora que eu tenho você, nem perco mais meu tempo olhando para o espelho, porque só tenho olhos para você. Você me roubou de mim mesma. E eu sou tão ciumenta que estou com ciumes de mim. Você me tirou da minha vida incompleta. E me transformou numa completa idiota. O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa. Eu estava do lado da sujeira, eu era a outra, eu estava por dentro do crime. Você me fez sentir um mundo limpo, verdadeiro e eterno. E esse mundo é tão novo pra mim, que eu te odeio. Que eu estou pequena nele, e preciso de você o tempo todo para me abraçar e dizer que está tudo bem. E quando você não está por perto, eu caio. Porque não sei nada desse mundo de alegrias e coisas bonitas. Você não me deu saída. Você transformou todas as vozes que me davam escapatórias para outros corredores, em sons sem lábia. Minhas saídas perderam as escadas escuras e charmosas, porque você lavou meu chão de imundícies com amaciante Fofo. Se eu tentar fugir, escorrego no perfume da minha nova vida. A nova vida que não sei viver. A nova vida que quero viver ao seu lado. Ao lado do homem que eu odeio porque nunca amei tanto. Ao lado da felicidade que eu odeio porque se ela acabar, não sei mais se consigo voltar pra casa. E nem se quero. Era eu, entende? Era eu que me atracava com o lado errado da vida para estar sempre certa. Era eu a resposta para todas as perguntas que ninguém tem coragem de perguntar. Sim, o mundo é imperfeito, as pessoas traem, o amor não existe (...).  Com raiva da sua importância porque ela me congela, com raiva do tempo que não dura para sempre quando você me olha sabendo das minhas loucuras e ainda assim me amando. Agora eu estou aqui, querendo que todos os amores do mundo durem para sempre, e que nenês nasçam, e que árvores cresçam e que garotas vagabundas não nos invejem e que os desejos das nossas sombras não nos traia.

Pode parecer maluco, mas todas as minhas súplicas para que você desista de mim, é um jeito maluco de pedir que você não desista nunca, pelo amor de Deus. 


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

De verdade.

 Mas o que dói mesmo é esse finalzinho de dia. A hora que eu validava a minha existência com a sua atenção. A hora que eu representava o mundo para a única platéia que me interessa. A hora que eu me irritava um pouco, porque fazia parte. E então tudo isso que pensei e vivi ganhava um motivo maravilhoso e digno que era virar imagem no seu ouvido. Virar realidade. Agora fico aqui me perguntando se eu existo mesmo. Porque se não me conto pra você, o que eu sou? Pra que serve? (...)


 Eu sei que nunca é o que poderia. Mas eu amo você. Só queria terminar dizendo isso. Eu amo você. De verdade.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Taí. Tá bom. O amor venceu.



Ele é diferente. Ele não é só um cara. Ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe. Você sabe que seriam bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere ser a garota dele. E sabe que serão importantes na história um do outro para sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer. Porque ele não é só um cara. Você não quer mais só um cara. E ele é tudo que você quer hoje.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

E no fundo...

...eu só quero que você aguarde um pouco mais.






Minha vontade agora é sumir. Chamar você. Me esconder. Ir até a sua casa e te beijar e dizer que te amo e que você é importante demais na minha vida para eu te abandonar. Sacudir você e dizer que você é um otário porque está me perdendo dessa maneira. Minha vontade é esquecer você. Apagar você da minha vida. Lembrar de você a cada manhã. Pensar em você para dormir melhor. Imaginar nossa vida juntos, naquela casa bonita com cachorros . Então eu percebo: IT'S ME, e minhas vontades são bipolares demais. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mas amor, você sabe, amor não se pede.



Se meu coração não se emociona mais,
 fiquei me perguntando o que eu estava fazendo ali. 
Se não sonho mais (...) não espero mais nada, o que eu estava fazendo ali?

sexta-feira, 29 de julho de 2011

É tão bonito.


São tantas – e pequenas – coisas que se tornam grandes. Todas as vezes que você ficou ao meu lado (...). Que a gente riu junto. Que choramos. Que gargalhamos. Que fizemos DR na madrugada. Que fomos bobos. Que fomos atentos. Que aprendemos. Que ensinamos. Que demos colo. Que nos cuidamos. Que planejamos coisas e tricotamos sonhos. Acho bonito. É tão bonito a gente desenhar um sonho ao lado de alguém. Olhar no fundo do olho da pessoa e saber que é ela. Isso é único. E muito, muito especial. Quem tem um amor assim sabe do que estou falando. É uma sensação quase inexplicável de paz.



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mas você não sabe se vai ou se fica...

Ok, não vou mentir, tenho sentimentos de estimação por você.
 Mas estou deixando de alimentá-los. Um dia eles morrem.

sexta-feira, 22 de julho de 2011



Rosinha : Então a gente não namora mais, Chico?

Chico : Ara Rosinha, deixa de ser boba, a gente só para de namora quando o padre disser “Eu vos declaro marido e muié".

terça-feira, 12 de julho de 2011




Se um homem soubesse o poder que seu abraço tem ao acolher uma mulher, a segurança que ela sente, todas as melhores coisas que passam em sua mente, o quanto ela se entrega. Se ele desconfiasse que naquele momento ele a tem inteira, completa, repleta de uma felicidade extrema. Será que ele se manteria ali por mais alguns segundos? Será que a pressa de um abraço seco se tornaria próximo do que uma mulher sente? Será que ele entenderia que essa coisa tão simples, tão gratuita, dentre muitas coisas no mundo é o que a gente mais precisa, é o que nos abriga, é o que dá paz ao nosso sono?






domingo, 10 de julho de 2011

A gente queria ficar apertado assim...

 ...porque nos completávamos desse jeito,
 o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro.
 Tão simples, tão clássico.
[Caio F.]




[...] acordar do seu lado, ver que você passou a noite comigo, que fomos dormir tarde porque ficamos jogando conversa fora durante a noite inteira e por causa disso, acordar tarde. Acordar um pouco mais cedo e ficar te olhando dormir, passar a mão no seu rosto e ver você sorrindo e abrindo os olhos, levantando e me abraçando. E pensando bem, eu quero fazer isso durante todas as minhas manhãs, até eu não acordar mais.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Com o tempo, você vai percebendo...

...que para ser feliz com uma outra pessoa, 
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
[Mario Quintana] 


Meu riso incomoda. Meu choro mais ainda. Minha ajuda é pouca. Meu carinho é pena. Meu dengo é cobrança. Minha saudade é prisão. Minha preocupação chatice. Minha insegurança problema meu. Meu amor é demais. Minha agressividade insuportável. Meus elogios causam solidão. Minhas constatações boas matam o amor. As ruins matam o resto todo. Minhas críticas causam coisas terríveis. Minhas palavras cuidadas incomodam. Minhas palavras jogadas, mais ainda. Minhas opiniões sempre se alongam e cansam. Minhas histórias acabam sempre no egocentrismo ou preconceito. Meu sem fim dá logo vontade de encurtar. Minha construção, desconstrói. Meus convites quase nunca agradam. Meus pedidos sempre desagradam. Meus soquinhos de frases são jovens demais. Meu bombardeio de coisas sempre acaba em guerra. Minha paz que viria depois nunca chega, pois eu nunca chego. Minha voz doce assusta. Minha voz brincalhona é ridícula. Minha voz séria alarde. Nenhum pio. Disse pra mim. Falar do que sinto é, na hora, desintegrar com seu olhar. Então fico me perguntando sobre o que deveria dizer, se só sei o que sinto.
Se provoco, eu que provoque sozinha porque ele não é trouxa de cair.(...) Meu trabalho nunca foi e nunca será da mulher dos sonhos. Meus sonhos evito falar, um medo de ser menina. Quieta. É assim que será. Se digo certo, isso logo acaba. Se digo certeiro, acabou. Se digo errado, nunca acaba. Se começo preciso terminar. Mas quando termino, ele já não está mais.Se não explico, pareço louca. Se explico, sou louca.Se estou animada, cuidado com a rasteira. Se estou desanimada, não tem mão pra levantar.Respiração muda. O silêncio absoluto. Olhando pra ele. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eu ando tomando o rumo certo agora, me deseje sorte!


 Enfim tenho agradecido por estar vivo e ter andado por onde andei e ter vivido tudo o que vivi e ser exatamente como sou.

sábado, 2 de julho de 2011

Selo.

Meu infinito Particular

domingo, 26 de junho de 2011

E de novo então me vens...

 ...e me chegas e me invades e me tomas e me pedes e me perdes.
[Caio F.]

Que o tempo nos permita alguns reencontros
sem culpas, porque é bom sentir sempre mais uma vez.


sábado, 25 de junho de 2011

Há em mim uma paz enorme que eu chamo de felicidade.



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Te amo e te odeio.




É como se tivesse vontade de te dar um tiro e entrar na frente pra te salvar.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Meu dia de sol.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cause no one no not no one likes to be let down ♪


I know she said it's alright
But you can make it up next time
I know she knows it's not right
There ain't no use in lying...






[Flake - Jack Johnson]

domingo, 12 de junho de 2011

Foi quando eu senti...

 ...mais uma vez, que amar não tem remédio.



[...] encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem.


Ainda bem que o domingo ainda não havia acabado. ;D

O domingo tá acabando...

  ...já é tarde — amanhã a gente começa de novo. 


Dia dos namorados e eu queria
 que fosse primeiro de abril.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tô exausta de construir e demolir fantasias.

Não era assim.
 Gostaria de voltar atrás, com sentimentos curtos
 e claros feito frases sem oração.


 É tudo tão bonito que me dói e me pesa. Fico pensando que nunca mais vai se repetir, é só uma vez, a única, e vai me magoar sempre. Não sei, não quero pensar. Neste espaço branco de madrugada e lua cheia, preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer. Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada. O momento me esmaga por dentro. O espanto esbarra em paredes pedindo exteriorização.

domingo, 5 de junho de 2011

Mas me deixou...

 ... vacilando entre alegrias e desesperos, 
como um ponteiro quebrado.
Um que funciona meio torto. 
[Fernanda Young] 


É bom ouvir que alguém sente nossa falta, faz pensar que temos importância na vida dessa pessoa, faz pensar ''poxa, que bom alguém pensa em mim''... Mas por incrível que pareça, as vezes é ruim, principalmente quando o tempo já passou, fica difícil acreditar, pois quando as coisas poderiam ter sido não foram, não aconteceram, foram evitadas, guardadas.
Faz sentido trazer a tona agora, depois desse tempo todo? Não, não faz. 
Não faz sentido ressurgir e querer recomeçar de onde parou, agir como se o tempo não tivesse passado, como se a vida não tivesse seguido, como se o sentimento não tivesse mudado, como se você nunca tivesse partido. Não, não faz sentido ter voltado.





quinta-feira, 2 de junho de 2011

Enfim...


Sinto que toda aquela carga de angústia e inquietação que
 eu tinha está-se indo.
 Quero muita calma daqui pra frente. :)



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Como você me dói de vez em quando.

Ás vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz
[Quase um segundo - Cazuza]


As vezes algumas verdades fazem todo o resto parecer mentira. É claro que o fato de não ser prioridade na vida de alguém não remete a outro pensamento se não o de falta de importância que se tem na vida dessa pessoa.
Palavras ditas uma vez não voltam e querendo ou não vêm a tona e pesam, principalmente quando a insegurança toma conta. Desacreditar das coisas as vezes é bom, das pessoas nunca. 
O errado é repetir o que nos faz mal.



#Antes não saber lidar com as palavras, do que não saber lidar com as pessoas.

terça-feira, 31 de maio de 2011

It's not always easy...

...and sometimes life can be deceiving
I'll tell you one thing, it's always better when we're together.
(Nem sempre é fácil e às vezes a vida pode ser decepcionante.
Vou te dizer uma coisa, é sempre melhor quando estamos juntos.)
[Jack Johnson - Better Together]





Quando eu te conheci você fazia parte das horas mais preciosas do meu dia e eu largava qualquer coisa só pra poder falar com você. Hoje, você ainda faz parte das horas mais preciosas do meu dia, muito embora eu tenha plena consciência que eu desperdiço a maior parte delas desacreditando da beleza, da maravilha e do milagre que é, mesmo depois de tantas tempestades fortíssimas, a verdade absoluta do nosso amor.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

E você? O quê?

Me dei, me dei...mudei. E você, o quê? Fiz tudo, te dei o meu mundo. E você o quê? Joguei, lutei, arrisquei, amei! Gostei, um amor maior: impossível. E você o quê? Ultrapassei meu íntimo. Fechei meus olhos, os olhos da alma. Decidi ignorar meus padrões. Ocultei minhas raivas, algumas vezes não deu, disfarcei meus ciúmes, amaciei minhas mágoas. Sua voz me tranqüilizara, teu sexo me domava. Fiz como pude e como não pude. Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor próprio me faltou, mas eu só queria seu amor. Por inúmeras vezes te amava mais do que o tudo. E pergunto: E você? O quê? Armei sua lona, fiz seu circo , pintei seu mundo. Fiz de você meu primeiro. Usei suas cores, anulei as minhas. Aceitei suas verdades intactas, anulei as minhas. E você amor? O quê? O quê você fez? Despedacei meu ego, levantei nossa bandeira. Me julguei egoísta, fui contra a seu favor. Chorei, chorei, chorei até faltar vazio em mim. Fui no fundo, no profundo do meu âmago. Pra merecer teus carinhos, teus gemidos, tua língua, teu prazer, teu sorriso, tua atenção, teu apreço.Pra me sentir mulher, me fiz criança. Fiz pirraça, cena, novela. Decorei um texto pra nada dar errado. Abri a mente, fiz preces, fantasiei um mundo. Amei teu corpo, teu jeito, teu cheiro,tua sombra, abri meu peito acreditei na gente. Desconfiei muito, mas confiei demais E você amor? O quê ? Ouviu minha canção? Abriu o peito? Cortou seus cabelos? Trocou de canal? Falou “aquela” frase? Fez planos pra mim? Escolheu um filme pra nós dois? Foi minha companhia para todos os momentos? Foi a um show? Usou “aquela” blusa? Amou-me de verdade? Pensou em mim? No que construímos? No que alcançamos? 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Você é o menino que nunca tiro do coração.


É difícil abrir mão daquilo que temos por perto pra se arriscar num futuro incerto. Não é novidade que  cada escolha feita trás uma consequência e muito menos que cada uma delas nos propicia novos aprendizados.   
Eu escolhi. E nessa escolha aprendi tantas coisas... Uma delas é o fato de que só percebemos como algo ou alguém é importante quando não o temos mais por perto. É, admito que não sei e nunca soube fechar ciclos, por ponto final, deixar de lado o que foi importante pra mim. Quem sabe pode ser porque uma vez importante sempre importante né?! 
Talvez deva aprender a praticar o desapego também... Acho que ainda não deu tempo. Dará? Não sei.  Levará muito, muito e muito tempo acredito.

Sei que agora segue um caminho que não é o meu, você tá certo, tem que ir em busca da alegria que eu queria que tu sentisse, mas não pude te proporcionar, até porque querendo ou não a distância sempre foi um grande detalhe. Um estava longe do outro assim como nosso querer, pois você tentava diminuir e vir mais pra perto, mas eu corria e quando tu menos esperava lá estava eu do outro lado do mundo de novo. 
Hoje mais do que nunca estamos distantes, cada um seguindo um caminho pra tentar chegar a algum lugar que não se sabe se é bom.

Você sempre foi a ''desgraça boazinha'', o ''mocinho que se desculpa pelo próprio bandido'' e eu a imatura impossível, mas possível de aguentar, que nunca sabia ao certo o que queria e a cada tentativa de te magoar menos magoava mais e mais. 
E você dizia que tudo era estranho, mas ao mesmo tempo precisava daquilo. E nesse turbilhão de emoções respirei fundo e fui embora, fui mas já querendo voltar. Encaminhei minha vida, fiz minhas escolhas e você esperou, e quando voltei continuava ali sentindo falta e eu agora  quase acostumada com tua ausência voltei a me afastar.

Só que de repente, eu olhei pro lado e vi você e te senti distante e com isso um vazio que não sabia explicar e corri pra você me salvar, mas tu já estava cansado da espera e resolveu ir andando pra longe, sem mim. Agora você é quem se afastava, mas não corria simplesmente andava e quando eu chegava perto diminuia o passo na dúvida entre ir ou ficar, sempre tendo consideração, se sentindo responsável e tentando continuar com o poder de deixar tudo em paz.

Agora é tão difícil aceitar que é a sua vez de ir como eu já fiz tantas vezes, e como escreveu o querido Caio F. "é natural as pessoas se encontrarem e se perderem", mas te peço: não se perca de mim, porque "você é o menino que nunca tiro do coração". 






Me pergunto todas as noites como está sua vida,
 se está amando ou chorando,
 se está sofrendo ou me querendo por perto.
 Layla Peres

terça-feira, 24 de maio de 2011

Naqueles dias, enlouquecia cada vez mais...

...querendo agora, já, urgente, ser feliz.
[Caio F.]

Olhe para você, você é jovem e você está triste. Por que você está tão triste? Pare com isso. Pare de engolir suas palavras, pare de ter medo do que as outras pessoas pensam, pare de chorar por um retardado. Faça o que quiser, diga o que quiser, pare de esperar por ele. Viva agora, faça isso agora. Aproveite, assuma riscos, essa vida é sua. Quando você vai perceber que você pode fazer o que quiser?

domingo, 22 de maio de 2011

É Sol.


Ainda que chova, e às vezes chove muito, a memória da ternura luminosa e imutável do sol faz eu lembrar da natureza preciosa da vida. O sol não vai a lugar nenhum, ele fica exatamente onde está, mas a nuvem, a chuva, sempre passam.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais...

- Você usou o verbo 'doer' ou 'doar'?
- [Pausa] Pois é, também dá no mesmo...




Se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós.















Soltei o mundo pra segurar a sua mão.  #Pena que você fez o contrário.







segunda-feira, 16 de maio de 2011

O amor que quero.


Não quero que se descabele por mim. Não quero que jogue pétalas de rosas sobre casas ou vá ao aeroporto para impedir um adeus. Nem que compre briga a toa ou queira resolver tudo levantando a voz. O amor que eu quero não exige loucuras. O sentimento por si só já seria um desatino.
Quero que compense com sorrisos as lágrimas derramadas. Que valorize e lute pra manter o que conquistou.
Não quero que me leve para jantar todas as noites. Não quero serenata na minha janela. O amor que eu quero não precisa provar nada. Só precisa me surpreender vez ou outra com uma flor roubada do vizinho. Deve apenas estar do meu lado quando eu me sentir perdida e dizer que sentiu saudade.
O amor que eu quero faz com que eu me sinta a vontade e me traz aquele sorriso bobo e gostoso. É aquele que permite e ri das minhas paranóias, que não tem vergonha de me aceitar e me deixar ser quem realmente sou. É o amor que brinca, corre, pula, gargalha. O que machuca, mas chora junto. O que respeita, o que é leal. O que anda de mãos dadas. Que pergunta o que está errado, que se importa. Que sabe que  as pessoas têm sentimentos e valoriza.
O amor que eu quero sossega a alma, aconchega e traz paz. 


No fundo eu sei que já encontrei. É você, apesar de tudo. Ou talvez por causa de tudo.

domingo, 15 de maio de 2011

E tive que lutar...


...várias vezes contra o desejo de chorar. Ainda estou lutando. 
Não vou chorar.

E eu detesto seu sono e sua ausência.


 E as coisas parecem perder a importância toda hora. O problema é que, para perder a importância toda hora, toda hora vivem ganhando importância, e eu estou ficando cansada.








"Daí que a vida da moça foi ficando um inferno. Ela não pensava noutra coisa o dia inteiro. Só no amor que sentia. (...) As princesas e a rainha ralhavam com ela o tempo todo. Passava o ano todo esperando o príncipe vir de férias. Mas quando ele vinha, a moça ficava ainda mais triste.
- Por quê, hein?
- Porque ela via ele todos os dias.
- Ué, mas não era então pra ela ficar alegre em vez de triste?
- Não, é que o príncipe não ligava mesmo pra ela."

                                                                                                          [Caio F.]

sábado, 14 de maio de 2011

Morremos um pouco todos os dias...

 ...e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir.
[Martha Medeiros] 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E seria uma linda história de amor.



Imagine nós dois, eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala. Ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos a tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando chimarrão e cantando músicas velhas.
Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos, juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Eu iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto você ia para seu trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, eu estaria me formando, e você estaria no topo da carreira naquela mesma empresa. E você me levaria pra jantar e me pediria em casamento. Eu aceitaria. E seria uma linda história de amor.

terça-feira, 3 de maio de 2011

so I run to you.


 É como um anjo que veio me dar harmonia nesses dias meios remotos, o sorriso é tão aberto, me transmite tanta paz, é como um vento forte e gostoso no rosto da gente... É, eu amo ele profundamente.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

E a minha fé por você cresce a cada dia.


E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Não consigo ser esperta antes de testar todas as infinitas possibilidades de ser idiota.

Consigo ser injusta com você o tempo todo, brigar por motivos bobos que tiro nem sei de onde, fazer tudo errado, querer sempre tudo do meu jeito e mais um zilhão de coisas que fariam qualquer um perder a paciência e sair correndo pra bem longe de mim, menos você. Erro tanto e você releva, releva e releva.
Tu sempre aguenta firme e no fim dá risada das minhas loucuras. Não sei até quando...
''Eu tenho medo de te perder por causa do meu jeito, das minhas manias, dos meus defeitos, pelas coisas que às vezes faço e não te agradam, mas mais ainda por aquelas que não faço. Tenho medo de te decepcionar, de te frustrar com as minhas ideias, minhas opiniões e vontades. Tenho medo de te perder pela falta que te façam as coisas que não posso te dar, por não ser sempre como você gostaria que eu fosse."
Mesmo que você tenha todos os motivos do mundo pra ir embora eu te peço: fica.
Não posso te encher de promessas e dizer que não vou mais errar, que não serei mais egoísta, chata e irritante, mas posso te dizer que apesar de tudo é você que eu amo.
Sei lá, é isso. Desculpa, e obrigada por você ser você.

Não podia deixar de fora.


domingo, 24 de abril de 2011

Eu lembrei que todo mundo passa, mas ninguém fica.


Porque será que nas ultimas vezes que te encontrei eu nunca consegui te olhar de verdade? Te olhar no fundo dos olhos?
Talvez porque eu estivesse preocupada com aquele relacionamento antigo, e procurei não pensar que era capaz de querer você. Esqueci que você também tinha me feito sorrir um dia. É, eu esqueci você, eu esqueci a gente pra viver algo que é completamente diferente do que vivemos.
Mas você, bem, você sempre esteve me ligando. Mesmo quando você estava com outra, mesmo quando eu não atendia. Você me ligava ou mandava mensagem em todos os meus aniversários, me ligava nas noites de 31 de dezembro só pra comemorar a falta que a gente se fazia um pro outro desde que nos conhecemos. Ainda me liga e eu nem sei porque eu ainda atendo seus telefonemas, nem sei porque eu escuto você, eu não sei porque finjo que acredito no que diz. Você nunca foi inspiração de nenhum texto meu, de nada, eu nunca mais falei de você. Eu ignorava você até o meu ultimo fio de cabelo. Até hoje, até você ligar dizendo que estava por perto e  precisava me ver...
Eu gostava mesmo de você, mas insisti em algo que eu amava, e não me arrependo.
E você era só o gostar, era só o cara que não me esquecia e não deixava te esquecer. Era isso, eu gostava de você, de ouvir você, mas não era amor, na época nem sabiamos dieito o que era isso.
Então o tempo passa e hoje sei que vivemos tudo que tinhamos que viver e agora já é tarde pra tentamos nos 'conectar' de novo.  Nós dois nos acostumamos a sentir falta de algo que nunca tivemos: porque eu nunca tive você e eu nunca fui sua, e ainda assim você insiste em dizer que nunca vai acabar e eu digo que é só querer que acabe, mas você responde que não quer e eu quero e você diz que eu sempre vou voltar e eu digo que... que nada.
Lá estava eu sentada ao seu lado mais uma vez.


M: Você tá diferente... Olha pra mim!
T: Eu tô olhando...
M: Me olha direito, nos meus olhos.
T: Feliz agora?
M: Agora diz que não me ama mais.
T: Eu não te amo mais! Não era amor...
M: É, não era amor. O amor não existe, o que existe é gostar muito de alguém.
T: Claro que o amor existe, mas a gente não se amava. Nós éramos tão... sei lá, crianças...
M: Não existe não, eu pelo menos desacreditei, mas eu gostava de você.
T: Então o seu pai não ama sua mãe? É, a gente se gostava.
M: Se ama porque eles brigam?
T: Aaah, todo mundo briga.
M: Mas já pensaram em se separar, então não é amor.
T: O amor existe sim!
M: O gostar existe. Eu pensei que amava e me arrependo...
T: De mentir?
M: De tudo.
T: De nós?
M: Também.
T: Tá certo...
M: Para, acha que se me arrependesse da gente eu estaria aqui agora?
T: Não sei...
M: E eu ligaria e ia querer te ver toda vez que viesse pra cá depois de tanto tempo?
T: Admite, você me ama! rs
M: Eu não! rs
T: Não fui eu que liguei pra te ver.
M: Mas você veio e se eu tenho motivo pra ligar você tem motivo pra vir.
T: É, pode ser.
(Abraço).






quinta-feira, 21 de abril de 2011

Our Kind Of Love.



Você me faz viver e com aquelas caras engraçadas, de alguma forma
você sempre sabe exatamente o que dizer
è assim que tem ser, assim que tem que ser
O que temos é...

Assim como dirigir em uma estrada aberta,
sem saber o que vamos encontrar
Assim como duas crianças sempre tentando aproveitar cada minuto
Essa é nossa maneira de amar  

[Lady Antebellum]

domingo, 27 de março de 2011

E eu sonhei com você e acordei com você.


E abri os olhos no meio da madrugada e você ainda estava ali, o meu 'deus da lindeza' estava ali dormindo do meu lado.E eu te olhei e você me disse pra dormir mais um pouquinho e me abraçou mais apertado.
E te vendo assim, respirando quietinho e procurando minha mão pra segurar no meio da noite eu sei que é você. É você que preenche SIM esse vazio que as vezes eu tiro não sei de onde. Que me faz rir cem vezes da mesma piada.Que ainda me surpreende, me deixa com cara de boba e por incrivel que pareça ainda me faz sentir frio na barriga.
É você que lida com as minhas loucuras e me acalma dizendo: ''a gente é que faz a nossa felicidade", completando no segundo seguinte com um " e para de ser locona'' me fazendo rir . 
Simplesmente é você. Com todos seus defeitos, suas manias, implicâncias, sorrisos, caretas e acima de tudo com todo seu amor. Meu amor é você.
Espero que continue sendo por muito e muito tempo.
Eu te amo. 

Algumas vezes menti pra te fazer correr
Você me fez fugir só pra me proteger
Eu fazia você sorrir quando insistia em mandar
Você me ensinou a pedir na hora exata de chorar.
[Nenhum de Nós - Igual a você]
 

quarta-feira, 23 de março de 2011

E esse vazio que ninguém dá jeito?

[...] eu quero ir embora, sem lugar exato para ficar, em busca de Deus sabe o que.
É uma ternura, uma meiguice misturada com o podre, com o lixo. 
Às vezes me pergunto por que diabos eu tenho que ser sempre a errada,
eu quero ser comum, facilitar tudo, não complicar e todos aqueles quesitos de como ser fácil. 
Mas eu sei que a tal de essência fica.
[Desconhecido]
   


    
    Nos últimos dias descobri que sempre falta alguma coisa. 
   É verdade que sou bem insatisfeita com tudo, mas tem esse tal ''vazio que ninguém preenche'', e isso me intriga, pois a pessoa que eu achei que conseguiria preenchê-lo faz de tudo e parece não conseguir mais. O fato de não sentir mais me dá medo... Logo eu que sempre fui emoção e nada de razão, de repente ser tão racional quanto a sentimentos.
Isso me assusta, mas tento não deixar tão claro colocando então minha máscara de pessoa feliz e saindo por aí, porque detesto que me perguntem sobre algo que não sei responder. 
     Quer saber? Não quero mais perguntas, não quero mais buscar respostas, nem porques ou qualquer explicação. Desisto de tentar entender tudo e assim espero livrar meu coração e minha mente de questionamentos desnecessários.
As coisas são como tem que ser e ponto. Tentar entender tudo só ocupa a cabeça e faz doer, faz acreditar em coisas que não sabemos ao certo se são certas, e com isso não contribuimos para livrar a nós mesmos do sofrimento, da mágoa, da angústia. 
     É preciso abrir espaço para coisas novas e limpinhas, fechar os olhos para outras e enfim viver o presente, que é o mais certo. 


Acho que a confusão do texto mostra bem como está 
confuso aqui dentro também.


Olha aí!

Bando de Cafonas
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