...ele saiu sem que ela o observasse partir com o coração apertado.
[Brena Braz]
Finalmente me dei conta que não importa quanto amor uma pessoa pode sentir por você e você por ela, sempre em qualquer relacionamento vão existir alegrias, tristezas, sorrisos e lágrimas.
O amor ás vezes nos trás a tona medos e fraquezas que pensávamos não existir mais e complica tudo. Pode trazer momentos de felicidade incomparáveis, mas também machucar por um tempo ou ficar doendo pra sempre. É quase uma lei, ora ou outra vai doer, acredite.
Claro que quando existe um sentimento verdadeiro um não machuca o outro intencionalmente, assim acredito pelo menos... Atitudes que parecem normais para um, acarretam um turbilhão de emoções no outro.
Eis o lado ruim de ser ‘gente grande’, pensamos demais. Quando crianças não, o que mais fazemos é agir, talvez porque temos a certeza de que sempre haverá alguém pra estender a mão e dar colo quando você cair. Quando crescemos temos essa mania de pensar mil vezes antes de qualquer decisão, querendo que tudo dê certo sempre e aí estragamos.
Talvez seja medo de arriscar justamente por não saber quem estará ao seu lado quando precisar, e se haverá alguém. Não falar, mostrar, gritar quando não está satisfeito com algo e relevar por simples medo de perder... É ele, o medo, que muitas vezes acaba tomando grande parte de nós e nos impede de viver, de nos permitir e arriscar ir em busca da felicidade, ‘a gente tem o vício (eu, pelo menos) de matar a alegria com mil análises críticas que geralmente não têm nada a ver.’
Enfim, ‘não vale a pena falar sobre meus problemas, são muito meus você não poderia me ajudar. Também não vale a pena fingir um equilíbrio que não tenho.’
Então, toquemos o barco sem medo, ou vamos pelo menos tentar.
...receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.
Sou sentidos e sentimentos. Sou momentos. Um amontoado de coisas. 1200 caracteres podem ser pouco hoje e muito amanhã. Não dá pra definir algo que muda constantemente, essa é a verdade. ^^'